27.1.07

15.1.07

¿Que pais é esse?

Prometo muitos posts quando voltar! Muitos!

7.1.07

lua vermelha

Por mais estranho que pareça, é lá ao longe que parecem estar todas as coisas que me farão ser. Ao não suportar mais ouvir essa voz (s) me pergunto de quanto tempo mais e quanta coragem ainda precisarei desencavar do fundo das minhas mais profundas e obscuras entranhas para me dissociar disso tudo. Pouco, julgo. Ansiolíticos seguram a ansiedade durante a noite, mas os dias claros, frios, chuvosos ou quentes, são de uma amargura quase doce. Fugir disso aqui por um mês vai ser bom pra mim, mas quando fugirei definitivamente?
Arnaldo (Antunes) sussurra em meus ouvidos uma tranqüila-liberdade que me transcende, ou faz sabe-se lá o que, de mim. Um livro novo comprado bem barato na feira de livros me distrai. E quero me distrair?
Que gente é essa que me rodeia? As vezes me respeitam. Noutras me estapeiam silenciosamente, sem mover um músculo sequer que não os da face.
E já não suporto mais essa voz. Abstraio. DVDs, rádio, CDs, qualquer coisa que não me faça ouvi-la.
Não caibo mais aqui. Talvez nunca tenha cabido. Afunilou de mais agora, mas não se pode tomar decisões assim. Dinheiro, sempre ele.
3 e alguma coisa da manhã e eu só quero que o dia amanheça. Sou matutina. Gosto de luz natural. Penso melhor de dia, crio melhor de dia, nem que sejam fantasias aladas que as vezes ficam guardadas na gaveta do canto esperando o dia crucial da arrumação, onde será decidido o que realmente é sonho, o que é fantasia e o que é plano, obra a ser construída.
Complexo. É assim mesmo. Pois é, também preferia que não fosse.

6.1.07

Um blog abandonado faz de mim quase uma pessoa abandonada!?
Se recebo uma ligação que diz sentir saudades dos meus escritos, me sinto ainda mais em falta comigo. Gosto destas letras que ponho aqui como gosto de lápis-de-cor, de pulseiras e de doce.
Gosto dessa "exposição letrada". Me sinto mais organizada (tanto quanto desorganizada) com as palavras, mais inteligente e mais criativa.
Comigo é "Penso, logo sofro e escrevo".
Já passei dias teorizando sobre a quantidade de sofrimento atribuída ao pensamento. Quis não "saber" pensar e então deglutir qualquer coisa com facilidade infantil.
Arrumo minha mala. Penso nas férias. Calculo o dinheiro e xingo essa chuva incessante que deveria cair somente sobre as pessoas más.
Talvez eu viva um conto de fadas só com vilões. Talvez o príncipe tenha fugido com a bruxa má e estejam sendo felizes para sempre. Talvez ainda, o meu "fator" Amélie Poulain esteja me esperando em algum outro lugar.