28.4.07

Eu quero um romance. Um cara cheiroso que me olhe nos olhos enquanto fala e enquanto eu falo, que leia livros interessantes e inteligentes, que tenha uma barba por fazer inteira, linda. Um cara que ria das minhas bobeiras e goste de praia, sol e crianças. Que goste de tatuagens, tendo ou não, e adore qualquer coisa que eu venha a fazer no cabelo. Que goste de chá e também deteste fumantes. Adore centros culturais, discorde da maioria absoluta das pessoas e seja original!

Muito? Não, o suficiente.



25.4.07

todo carnaval tem seu fim...


24.4.07

Pego essa capinha preta, de DVD, olho atentamente para cada um dos desenhos. Os nomes das músicas? Acho que nunca ousei ler.
Vejo sorvetes, uma escada, pipa, bota, bonequinhos... "Canções para uma vida melhor ". Um presente feito exclusivamente pra mim! Uma coletânea de músicas da Bebel Gilberto que, do pouco que já tinha ouvido, não tinha gostado. Mas essas são realmente canções para uma vida melhor, num momento em que é disso que eu mais preciso.
Coloco pra tocar. É tão leve... como Tyrone pode ter escolhido tão bem? Parece que a gente se conhece tão pouco! Nada! Talvez ele me conheça mais do que eu admita. Gravou um CD perfeito e ainda desenhou pra mim!
Querido e encantado, não encantador, o Ty é encantado, doce, especial.

22.4.07

" - Você também se tornou cristão? - perguntou Morgana diretamente.
- Gostaria de ter-me tornado - respondeu, suspirando. - Essa fé me parece demasiado simples. A idéia de que basta acreditar que Cristo morreu para nos redimir de todos os nossos pecados, de uma vez por todas... Mas eu conheço demais a verdade, a maneira pela qual a vida funciona, com vidas sucessivas nas quais nós mesmos, e só nós, é q podemos resolver as causas que colocamos em movimento e tentar compensar o mal que fizemos. Não é lógico que um homem, por mais santo e bendito, pudesse redmir todos os pecados de todos os homens, cometidos em todas as suas existencias. O que mais poderia explicar por que alguns homens têm tudo, e outros, tão pouco? Não, é uma artimanha cruel dos padres levar os homens a acreditar que têm o ouvido de Deus e que podem perdoar seus pecados, em nome dele. Ah, eu gostaria que fosse verdade. (...) "



talvez um dia eu ainda sinta falta disso

Musica para os olhos

Uma figurinista apaixonada por documentários. Eu. Mas o que se pode fazer de figurinos num documentário? Nada. Pelo menos que eu saiba!
A minha lista de documentários preferidos (que acaba de ser criada), teve incluído essa semana o filme do Cartola. Emocionante, lindo. Uma maneira particular de situar o tempo, o espaço, tudo. Pra mim, um formato, pra documentário, bastante original. Não há como escrever sobre o filme, não sei como fazer isso sem contar o que, pra mim, foi o principal.
Vejam. Quem tiver a oportunidade e gostar de documentários, história do Rio e música, veja.



15.4.07

bi

Se derepente resolvo contar pras pessoas coisas sobre mim, pessoas... qualquer pessoa também não, pras pessoas que me são mais importantes no mundo, pras pessoas que fazem essa existência ter um pouco de sentido, é porque quero ajuda. Nem eu sei que tô pedindo, mas tô. Se quem me cerca sabe o que tá acontecendo, me ajuda a não beber, por mais vontade que eu tenha de tomar um imenso porre, me ajuda a lembrar os horários dos remédios, me ajuda a saber quem eu sou, afinal de contas. Tudo que sempre foi como é começa a parecer mais traumático do que sempre foi. Tentei não ser pra sempre mas acabei fadada a isso. Coisas que terão que se repetir muitas e muitas vezes parecem sempre castradoras.
Talvez eu fale mais de mim e mande mensagens quase surtadas "pra pessoas" de madrugada porque sei que preciso delas. Talvez porque esteja sem terapia e tenha cansado de pensar, e "puxar" pelo inconsciente, e "falar mais sobre isso" ou aquilo. Preciso de mais de três, mais que médicos, eu preciso de vocês dois, que são as únicas pessoas capazes de me fazer rir, ter vontade pular e abraçar os dois, tudo isso ao mesmo tempo.
Acho que nunca tinha feito isso, sentar e dizer: olha, tá acontecendo isso e isso comigo, bolante né? E mesmo sem ter resposta nenhuma, sem comentário nenhum, sentir as pessoas alí.

Choro escrevendo pots banais e pensando que isso é tudo em vão. Tudo é um vão, um grande vão.

8.4.07

Feriado incomum. Muita saudade dos amigos, Páscoa sem peixe e sem muitos chocolates, banho de mar como à muito não se tinha, vontade dançar (isso é um capítulo à parte) e um resgate do passado quase inesperado.
Foi assustador quando a "infância" começou a querer ressurgir na minha vida. De novo não, conheço essa história. Mas esse feriado me fez pensar que pode ser diferente, que "ela" pode ter mudado, que o tempo passa, as coisas acontecem, as dificuldades aparecem e não se pode ser tão radical assim. Boba? Posso até estar sendo, mas prefiro tentar de novo. O que foi bom, muito bom, por mais ou menos metade da minha vida pode voltar a ser bom de novo.
Amizades que retornam e se somam serão sempre bem vindas!