28.5.05

"Sabe o que eu falso da minha vida. Eu falso da minha vida o que eu quiser."

Acredito não ser a única criatura do planeta que, por vezes, prefere o silêncio à verdade. Não me penalizo nem faço disso uma questão.
A grande guerra, da convivência estranha que temos que manter com outras pessoas, é aprender a se relacionar, saber os limites do outro.
Nunca tive facilidade em conviver, em manter uma amizad. Acho isso tudo absurdamente difícil, e talvez também não saiba impor meus limites aos outros.
Só percebo isso agora, após ter me sentido "invadida" por uma amigo que me disse coisas que não gostaria de ouvir num certo momento.
Errei por ter respondido da forma errada e errei primariamente por não ter lhe mostrado meu "limite de tolerância às verdades".

Aprendizados são quase sempre doloridos, mas o saldo é sempre positivo.

Quando as mágoas se forem espero que a amizade fique.

25.5.05

Ainda não me conformo que a Penélope tenha acabado. Hoje passei o dia ouvindo a Érika cantar pensando em quanto é ruim uma das minhas bandas preferidas não existir mais. Pego os cds, vejo os autógrafos e fico lembrando o tanto que fiquei feliz com aquele showzinho na Fnac, com a atenção que elas me deram, com a coisa única que se sente quando se está frente-à-frente com seu ídolo.
Agora a Érika vai lançar um cd solo. Espero ansiosamente por ele (assim como espero o do Los, que tá previsto pra agosto).

Buganvilia

"As coisas não parecem saber
O que é certo ou não
Se tudo não tem mais valor
Não sei se é certo ou não
Só sei que as coisas são
Só sei que as coisas são como devem ser
E não sei se é certo ou não (...)

Não sei nem mesmo o que dizer
Não sei me dar razão
O Universo se esquiva
Pra não dar explicação

Existem mais questões que estrelas
Nisso você tem razão
Não há como provar a vida, o pensamento, as feridas
Tudo é a sensação do que se vê (...)"

24.5.05

"A vida está tão vazia/ não me envergonho de pensar/ posso até achar companhia/ e nunca vá me tocar."

Eu quero comer paçoca e não ter espinha,
quero alguém que goste de mim.
Eu quero roupas mais legais.
Eu quero lidar bem com a minha criatividade, quero que eu e Carla tenhamos namorados amigos,
quero um quarto só pra mim,
quero que o Jota volte a ser uma banda legal,
quero que o amor seja menos estranho e complicado.
Eu quero um salário de R$ 10 000,00.

23.5.05

"por que será..."

"Tire esse azedume do meu peito
e com respeito trate minha dor..."

21.5.05

Arght!

Acabo de descobrir algo muito importante: Blues é menos chato que imaginava, mas muito mais brega!

18.5.05

tá bem

Hoje eu sou a prova de como terapia faz bem. Totalmente recuperada (eu acho) dos dois posts anteriores de deprê-paixonal. Comecei o dia com um e-mail de Carla que me fez pensar muitas coisas boas. "gostar de alguém só é bom enquanto nos deixa feliz!". É básico mas parece que eu tinha esquecido.
A terapia me fez ver que não adianta me desesperar nem ter pressa que as coisas aconteçam, deixar rolar é o melhor que posso fazer agora.
Aprendi também com Carla (que tem me dado boas lições) que me permitir uns dias de sofrimento tudo bem, mais do que isso não precisa.
Nos trilhos de novo, ainda bem.

17.5.05

"Dizem que o amor
Faz a gente sofrer (...)
Se eu disser que sim
E ele disser que não
É uma parte perdida que teve na vida o meu coração (...)
Minha vida será um tormento
Se ele não disser que sim (...)"


Tenho postado muitas músicas. Mas nesse momento elas dizem tudo o que sinto.

15.5.05

Paciência

Chamaria esse post de "dias perdidos", mas, por pior que eu esteja foi bom, (re)conheci uma pessoa legal, muito legal, e isso vale um dia!

"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara"

Será que tô fazendo drama? Talvez esteja mesmo, mas não sei, ainda, fazer diferente.

"Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência"

Paciência não é mesmo uma virtude minha, gosto de facilidades, pessoas que sabem o que querem e demonstram isso.
Nem na loucura consigo fingir que isso é normal. Não consigo mais fingir.


"Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)"


Tempo, tempo, tempo.
Não tenho mesmo esse tempo à perder.

14.5.05

Pq?

Qual o limite? Qual será o limite?
Pergunto-me onde está essa linha divisória tão tênue que, por vezes, parece não existir.
Qual o limite?

Ontem, dia da abolição da escravatura, pensava sobre o limite entre uma simples ofensa ou brincadeira e o preconceito.
À noite, situações me fizeram pensar sobre os limites que a sexualidade nos impõe. O limite entre amizade e amor, entre felicidade e tristeza.

Ás vezes o mundo se apresenta estranho pra mim.
Talvez eu me apresente estranha ao mundo.

Coisas simples provocam-me uma dor quase insuportável.
Talvez seja assim mesmo.
Talvez eu não saiba viver.

12.5.05

Post passado do fim-de-semana

Deveria ter postado isso antes, mas não deu, sabe lá Deus porque.
Sexta, indo pra cidade natal de carona-aventura, pois minha tia corre como um macho, a pessoa mais fofa e gentiu que já conheci me liga marcando pra gente se ver. Felicidade!
Impressiono-me sempre como dentro de tal beleza ainda cabe uma pessoa tão encantadora. Conversas, Marisa Monte, Los Hermanos...
Pausa pra resolver "outros" assuntos.
Continuando com Nando, Carla e Cod numa bagunça inesquecível em plena noite friburgense, fotos e mais fotos.
Volto então pra casa pensando que isso é sim "um dia feliz", as vezes raro, mas muito feliz.