26.3.06


Como são feitas as cores? Alguém perguntara a si mesmo, obtendo as mais variadas respostas, entre elas: cores são feitas de ar, cheiro e sabor. Mas, como assim sabor(questionara a si mesma)? Ora, há o sabor amarelo, pode ser uma laranja, embora laranja seja outra cor, que já evoca o abóbora e por aí vai. Existe o vermelho sangue, morango, ou até vermelho catchup. Assim como o verde, que pode ser abacate ou limão. Há também os tons pastéis ( meus preferidos, pensava...), mas há quem odeie os pastéis, por que??? E sem os pasteis as pessoas inventam cores para além dos sabores, mas...intrigava-se um pouco mais... ahm...teriam então as cores forma??? Forma de amarelo? Forma de azul? Forma de rosa? Mas rosa é flor, mãe! Caramba, quem inventou as cores? Seriam elas preexistentes a nós? Obviamente, pensava...mas? E se alguém achasse que além de cheiro, cor, sabor e forma as cores tivessem vida???E como matérias vivas teriam alguma autonomia, aí esse alguém pensaria que pode dialetizar com as cores, pegá-las, convidá-las pra entrar, chamá-las pra sair e tudo mais, tornaria-se assim amiga íntima de uma delas ou de todas (ou quase todas) e como íntima elas fariam parte uma da outra, pessoa e cor, com tanta afinidade que já não se distinguiria uma e outra, na mais perfeita harmonia com isso que se denomina cor ela viveria a se deleitar e se imbricar pelos seus caminhos! A cor poderia tomar a forma que ela quisesse...e como num toque de mágica poderia pensar e pensou: "...quero cor em forma de cabelo", e lá estava ele, se metamorfoseando a cada estação, do rosa nas pontas ao todo azul, passando pelo castanho curto, agora surge o rosa então!


Para minha irmã! Minha mais querida metamorfose ambulante.
Ana Paula(Mani)

15.3.06

John e Fernanda Takai falam por mim

"Me explica
Me diz onde vim parar
Pois quem sempre esteve aqui
Já não está
(...)
Querem saber
Se já me sinto bem
Eu digo: melhor
Pra semrpe tão só"

Tantas coisas pra se fazer e eu empurrando o mundo com a barriga. Não quero mais isso. Não agüento mais isso. Não sei fazer diferente. Não sei fazer!

11.3.06

Ódio - Luxúria

Durante muito tempo eu construí uma história em cima de umcastelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de milmotivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meusouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos
De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu deraiva
Na queda eu me despedacei mas eu já tinha me permitido permito mudar
Olhei para ao meu redor para reconstruir meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Ja fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo
Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu deraiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Esse meu ódio é...
Meu ódio é...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra.

Declarado luto oficial de três dias à contar da presente data



Neste sábado, domingo e segunda permito-me chorar o quanto der vontade, dormir mais horas que o necessário, passar o dia todo sem sair de casa, não ser simpática nem compreensiva com os inconvenientes ao telefone, fazer croché sem pensar em nada, enviar emails enormes reclamando de tudo, encher o ouvido de quem divide esse micro-apartamento comigo, comer muito brigadeiro, ouvir Pato Fú e Polar no ultimo volume, lembrar de tudo que foi bom e ruim nesses últimos seis/sete meses e fazer juras eternas de nunca mais me apaixonar pelo cara errado.


Pode até parecer mais não tô triste. O luto é fundamental pra colocar tudo à baixo e construir uma nova Patrícia. Estou mesmo é feliz por ter tanta certeza do que não quero mais.

9.3.06

Depois de tanto tempo sem postar penso em muitos assuntos. O carnaval ficou sem post, o encontro com Wally por acaso no Carmelitas, o pós carnaval também.

Agora só sinto sono. E não devia. Dormi hoje como à muitos anos não fazia. Penso em como o Alberto sabe das coisas. Ele é meu anjo, só pode ser anjo. Aparece na hora que eu preciso e sempre me dá os conselhos mais sábios. "Não seja tão ansiosa menina! Tudo tem seu tempo, não adianta se desesperar. Espera e faz o que você achar que for mais certo, mas tenha paciência. Essa sua ansiedade só vai atrapalhar." E como ele sabe disso? A gente se conhece à uns bons metros de distancia e só conversa por sinais ou por telefone! Ele diz que a minha voz diz tudo, que meu jeito de falar mostra mais coisas que eu imagino. Acho mesmo é que ele fez faculdade de anjos e fadas e não teologia, como diz.
Esperar e ter paciência. Preciso mesmo aprender como se faz isso. Se sei que vai mudar tudo daqui uns dias, que ele vai voltar pra aquele lugar, por que não aproveitar tudo agora!? Não tenho paciência pro tempo. E que tipo de namoro é esse? Imaginava tão diferente... E dizem que meus olhos brilham - e sinto brilharem mesmo, e adoro isso - quando ele chega perto, dizem que fico com cara de coração... Ele sabe e vê, sei que ele vê. Me encontra na rua e diz que trouxe uma cachaça pra eu experimentar ( pois é, eu adoro cachaça) mas mal me encosta! Como é isso? Os amigos dizem que sou "a namorada", que agora sou oficial. Sou mesmo? Diz que sou! Diz de novo que acho que não ouvi direito. Se é amor? Amor é um pouco de mais, mas é feliz, às vezes tenso e complicado, mas muitas vezes feliz. Nem lembrava direito como era isso. Como era gostar de alguém real, de alguém palpável. E gosto dele. Mesmo com os meus amigos falando que ele não presta, pra ter cuidado, eu escolhi gostar dele de novo. Não quero deixar de acreditar que as pessoas mudam. Tá bom, nem mudam tanto assim, mas podem fazer diferente!

"O que é isso?
Um quebra-cabeça?
É todo saber?
Um nunca me esqueça?
Um ser ou não ser?"