29.5.10

ontem

Eu saio dessa aula chata que começa as 7:30 da manhã de sexta me sentindo um tanto Carlota Joaquina. Quando acabarem minhas matérias nesse campus, nessa estranha e insuportável Faculdade de Educação, eu vou bater meus sapatos porque daqui não levarei nem o pó.

Hoje eu tenho uma festa pra ir e já acordei pensando como farei pra sair de casa meia-noite. "Você não tá entendendo. Não dá pra falar, não dá pra explicar. Eu sinto e pronto." Li o texto da Tati Bernardi e me identifiquei.

Hoje é meu último dia de monitoria no Parque Lage. Tenho tantos textos acumulados pra ler, tantas costuras pra fazer, tantos cremes pra passar no corpo, no cabelo, no pé... 20 unhas pra pintar... Eu sinto fome e moleza, mais do que tem sido nos últimos tempos. Pois pode não ser só cansaço. Que merda, vou ter que tomar remédio pra anemia! Minha cabeça tem doído quase todos os dias e eu tenho tantos planos para o meu pagamento desse mês que nem metade vai ser resolvido.

Hoje, na aula da professora que fala de olhos fechados (eu DETESTO gente que fecha os olhos no meio do assunto e continua falando), o menino mais bonitinho da turma pediu pra entrar no meu grupo: Olha, espera que vou expulsar um dos malas da Filosofia e você faz com a gente. "Nosso grupo tá completo :( ". Muito pesar, muito pesar.

"Pra ser sincero meu remédio é te amar, te amar". Marisa Monte sabe bastante das coisas, mas, um amor platônico ausente por duas semanas vai se perdendo no tempo. Não vai as aulas e não responde minhas mensagens facebookanas! Ainda assim eu penso nele antes de dormir, porque se não me magoou, me divirto.