6.5.08



Nem me lembro da ultima vez em que viajei quatro horas com batuque e cantorias sem parar.
Um fim-de-semana em Tarituba, um lugarejo com cara de roça de frente pro mar, perto de Paraty, com a Cia. Folclórica do Rio e as boas lembranças das viajem de escola pro Planetário ou pra Bienal voltaram.
Um ônibus capenga da UFRJ e alguns instrumentos fizeram os músicos, os dançarinos, a produção e nós, a arte, ouvir e cantar sambas e jongo pela bela BR-101. Dormir? Nem pensar! Nem no ônibus nem durante a festa da Santa Cruz. Com direito a show de forró brega, pagode e procissão!
Apresentação é sempre uma correria. Eu, me familiarizando com tanta gente e tanto figurino, ainda não recuperei meu sono nem minhas pernas.
Um domingo em Paraty, a meia hora dali, e a minha renovação em mergulhar na história. Tudo é bonito.
De Tarituba pro Rio o cansaço não deixou que o samba se alongasse por mais de uma hora. Soubemos que o Flamengo tinha ganhado pela quantidade de fogos. Cocada deliciosa em Angra. O trabalho continua.