2.2.06

tá bom

Bolhas, muitas bolhas nos dedos. Mas quero além disso, e acredito que estou tendo. Além de me queimar muito com a cola quente tô aprendendo um tanto com os dias passados no barracão da Porto da Pedra.

Chego em casa e encho as bolhas recém adquiridas com uma pomadinha mágica que cura todos os machucados com uma rapidez inacreditável. Banho, preciso urgentemente de um banho. Mas... Deus, essa purpurina toda não descola nem por nada! E essas espetadinhas nas mãos que não param. Poeira de espelho, só pode ser! Ou seria da fibra de vidro? Sei lá, vou arrumar a cozinha depois de me impaturrar de vagem, das melhores coisas verdes que existem! Pra onde vão os góticos da rua, como sempre, mal vestidos? Por que essa gente acha que, mesmo com esse calor todo, é bonito andar de mangas compridas pretas!? Cariocas estranhos! Eu os amo e odeio quase com a mesma intensidade. Vou digitar um post, tomar um guaraná, ler um pouco - "História do Amor no Brasil", que tô lendo bem devagar pra não ter me culpado por não deliciar cada parágrafo - e dormir.