9.2.06

ops!

Pois ontem mesmo citei o Alberto no post e hoje ele aparece, me liga, me dá bons conselhos - como sempre - sopra otimismo sobre a minha cabeça e, o inédito, me chama pra sair! Me convida pra atravessar a distante barreira entre nós, a janela! Mas eu... amarelei, corri da raia, fiquei com medo e tudo mais e disse a verdade: "Hoje não, fiquei o dia todo no barracão e mesmo tomando banho continuo cheia da purpurina. Ainda por cima tô toda descabelada, com as unhas sujas com uma cola que não sai nem por nada. Pode ser outro dia? Além de tudo isso tô com vergonha!"
Que idiota! Que ridícula eu fui! Converso com o cara à mais ou menos um ano e sempre me perguntava se um dia iria vê-lo de perto, e, hoje que podia matar a curiosidade, eu digo não! Ai santos da insegurança, protegei-me.


Fora isso...
Hoje trabalhei a tarde toda em cima de um carro alegórico (se alguém for assistir aos desfiles das escolas de samba, a Porto da Pedra é a primeira escola a desfilar na segunda-feira e o carro ao qual me refiro é um com o brasão da república bem grande ao centro que, com certeza, terá várias pessoas em volta, que, realmente, não entendo como alguém tem coragem de desfilar naquela altura tendo um espaço de aproximadamente 50 cm da diâmetro pra sambar) e na hora de ir embora, lá pras 7 da noite, sento na beirada pra então pular no chão, visto que os carros são bem altos, e, ao dar impulso, escuto um barulho desagradável de jeans rasgando! Isso mesmo, minha bermuda agarrou em um minúsculo prego e abriu um rombo suficiente pra mostrar metade da minha bunda a quem quisesse ver! Por sorte estava com uma bolsa comprida que rapidamente assumiu a posição de tapa-buraco! Corri pro banheiro com Daniele, que chegou a sentar no chão por falta de forças de tanto rir, e ela me emprestou a camiseta que tinha extra na bolsa pra eu, ridiculamente, pendurar na cintura. Bem, vim pra casa até feliz, porque com o calor que tem feito no Rio eu ainda tinha um frescor extra!