18.4.05

Skol Beats

Estar feliz é pouco pra definir como me sinto agora. Um sonho realizado, um grande sonho realizado!
O Skol Beats parecia uma realidade muito distante até o meio do ano passado, quando comecei a trabalhar. Pra isso que o dinheiro serve, pra diversão! É só pra isso que trabalho!
Ir pra São Paulo de aventura, só eu e maninha, sem saber, nem ao certo, como chegar ao Anhembi, parecia uma loucura. Mas deu tudo certo, fora o stress de chegar à umas das 5 revistas de mochila e o segurança dizer que não podia-mos entrar com nosso lanche. "Como assim? A gente veio do Rio, vamos ficar sem comer nada?" Nenhum argumento foi suficiente. Voltamos, comemos algumas coisas e escondemos o resto no tênis, no meio do casaco, nos bolsos... Entramos.
Ligação pra mãe pra dizer que tá tudo bem, camiseta comprada, roteiro de djs estudados. Pronto, temos 20hs de festa pela frente!
A decoração das tendas, os telões, as roupas, as pessoas, os sotaques... tudo muito novo e criativo.
Vieram então as descobertas:
o d'n'b feito no Japão pelo Dj Aki é complicadíssimo de dançar;
pra mim agora, o melhor Dj de techno é Fabrício Peçanha;
Marky faz um sucesso tão absurdo que nem consegui entrar na tenda enquanto ele tocava;
Carlinhos Brown e Dero misturam percussão com electro e techno como ninguém;
as atrações mais esperadas e mais famosas foram as mais chatas;
não gostava do Mau Mau de bobeira, o cara é realmente bom, apesar de eu não gostar muito de house;
Chris Liebing veio da Alemanha confirmar que hardtecno é muuuuito bom e que ele sabe muito bem o que a pista quer ouvir, amanheceu o dia fazendo a gente pular mesmo sem se agüentar em pé.

Experiências renovadas. Alma lavada.
Foi pra isso que eu vim ao mundo, e pra isso que eu continuo nele, pra me divertir!!!